domingo, 7 de julho de 2013

A OFERTA DE OBEDE EDOM

“Tornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em número de trinta mil. Dispôs-se e, com todo o povo que tinha consigo, partiu para Baalá de Judá, para levarem de lá para cima a arca de Deus, sobre a qual se invoca o Nome, o nome do SENHOR dos Exércitos, que se assenta acima dos querubins. Puseram a arca de Deus num carro novo e a levaram da casa de Abinadabe, que estava no outeiro; e Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo. Levaram-no com a arca de Deus, da casa de Abinadabe, que estava no outeiro; e Aiô ia adiante da arca. Davi e toda a casa de Israel alegravam-se perante o SENHOR, com toda sorte de instrumentos de pau de faia, com harpas, com saltérios, com tamboris, com pandeiros e com címbalos. Quando chegaram à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus e a segurou, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência; e morreu ali junto à arca de Deus. Desgostou-se Davi, porque o SENHOR irrompera contra Uzá; e chamou aquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje. Temeu Davi ao SENHOR, naquele dia, e disse: Como virá a mim a arca do SENHOR? Não quis Davi retirar para junto de si a arca do SENHOR, para a Cidade de Davi; mas a fez levar à casa de Obede-Edom, o geteu. Ficou a arca do SENHOR em casa de Obede-Edom, o geteu, três meses; e o SENHOR o abençoou e a toda a sua casa”. 2 Samuel 6.1-11

A – INTRODUÇÃO

Este texto nos mostra a diferença clara entre a postura religiosa de Uzá e os posicionamentos apostólicos de Obede-Edom. A arca representava aquilo que o povo de Israel possuía de mais importante, significava a presença e a glória de Deus no meio do povo. A arca havia sido levada nos dias de Saul e a Palavra de Deus fala que nos dias de Saul, o povo de Israel não se valeu da arca.

1 Crônicas 13.3 - “Tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque nos dias de Saul não nos valemos dela”.

O desprezo e o desinteresse de Saul com relação à arca demonstram a sua falta de discernimento com relação aos valores espirituais e conseqüentemente ao altar (a arca tipificava o valor espiritual mais importante que o povo tinha). Isto tudo, fez com que a glória fosse roubada.

B – QUAIS FORAM OS ERROS DE UZÁ

1) ELE SE OMITIU COM RELAÇÃO AS SUAS RESPONSABILIDADES

Os sacerdotes deveriam carregar a arca sobre os seus ombros (suportar o peso da obra). Foi assim nos dias de Josué por causa da santidade. Neste momento, muitos se omitem e ao invés de se colocarem onde a arca está, se distanciam da arca, ficam em Jerusalém.

2) A IRREVERÊNCIA

Uzá cometeu o mesmo pecado de Saul. Para ambos faltou à noção, o discernimento e tocaram naquilo que não deveriam. Da mesma forma, aquele que se alimenta do dízimo e da oferta está quebrando este principio espiritual de reverência, tocando naquilo que é santo e que é de Deus.

Há uma revelação muito profunda nesta Palavra – Deus discerniu o verdadeiro sentimento que havia no coração de Uzá, por isso ele morreu. Quando a morte ocorreu, nem Davi havia entendido o que o Senhor fez. Tanto que Davi tomou uma atitude precipitada de procurar se livrar da arca. A festa com a restituição da arca foi interrompida e a Palavra diz que Davi se desgostou com o Senhor. O que Davi não entendeu é que o problema não era a arca, mas sim a completa falta de discernimento.

Qual foi a conseqüência do erro de Uzá?

A morte instantânea, assim como Ananias e Safira (At 5.1-11) que tocaram naquilo que era santo.

O que muitas pessoas não entendem é que as suas dificuldades podem ser duas coisas:

- As dificuldades que Deus permite (tem começo, meio, fim e acima tudo propósito);

- As dificuldades que eu precedi com a irreverência e a desobediência.

Mas, Obede-Edom se levantou como um homem que tinha um caráter e um sentimento apostólico. A Palavra para este momento é esta:

Deuteronômio 30.15 e 19 -  “Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal. Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição, escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”.

C – A ATITUDE APOSTÓLICA DE OBEDE-EDOM

1) ELE ACOLHEU A ARCA NUM MOMENTO EM QUE TODOS A DESPREZARAM.

Uma festa foi interrompida, porém Obede-Edom, assim como a viúva de Sarepta (ambos eram estrangeiros), colocou a arca dentro da sua própria casa.

D – QUAIS SÃO AS BÊNÇÃOS APOSTÓLICAS DESTA OFERTA

A partir de hoje, nós vamos viver um poderoso período apostólico de ressurreição.

A arca ficou na casa de Obede-Edom durante três meses e três é o número da ressurreição, mas três meses também contabilizam doze semanas.  Fora da casa de Obede-Edom havia luto, tristeza e decepção, mas ali dentro houve um grande mover de prosperidade.

Mas, o que havia naquela arca que a tornava tão especial? Hebreus 9.4

1) AS TÁBUAS DA LEI (“A PALAVRA”)

Deuteronômio 8.3 - “Ele te humilhou e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem.”

Nós vivemos de toda a Palavra que sai da boca de Deus. Vamos viver um mover de novidades.

Para o povo de Deus não faltará Palavra por causa da oferta de Obede-Edom. Não faltará Palavra nas Igrejas, na Rádio, na TV, etc... A nossa oferta mantém a obra e a obra mantém a nossa vida.

2) O CAJADO/VARA DE ARÃO (“AUTORIDADE”)

Mateus 28.18-20 – “Jesus, aproximando-se  falou-lhes  dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo,  ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.

A Igreja Apostólica tem toda a autoridade:

- Contra o devorador (Ml. 3.10);

- Contra o espírito de miséria (trazido pelo domínio de Acabe);

- Contra as calúnias que querem trazer prejuízos (Is. 54.17).

A Igreja é a maior autoridade da face da Terra!

3) O MANÁ (“SUPRIMENTO”).

Esta é a Palavra Profética está sobre nossas vidas: “Deus vai enviar toda a sorte de suprimentos”! Nós teremos nestas doze semanas uma experiência com o Jeová Jireh, o “Deus da provisão”! 2 Samuel 6.12 -“Então, avisaram a Davi, dizendo: O SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom e tudo quanto tem, por amor da arca de Deus; foi, pois, Davi e, com alegria, fez subir a arca de Deus da casa de Obede-Edom, à Cidade de Davi”.

Todos avisaram a Davi sobre o que aconteceu com Obede-Edom e com a sua família, isto significa que transbordou a alegria e a bênção de Deus daquela casa!

E – CONCLUSÃO – DAVI COMEÇOU A VIVER UM NOVO MOVER DE OFERTAS

2 Samuel 6.13, 18 e 19

Sucedeu que, quando os que levavam a arca do SENHOR tinham dado seis passos, sacrificava ele bois e carneiros cevados. Tendo Davi trazido holocaustos e ofertas pacíficas, abençoou o povo em nome do SENHOR dos Exércitos. E repartiu a todo o povo e a toda a multidão de Israel, tanto homens como mulheres, a cada um, um bolo de pão, um bom pedaço de carne e passas. “Então, se retirou todo o povo, cada um para sua casa”.

Davi retomou a arca e a festa voltou. A cada seis passos, Davi entregava uma oferta. O sentimento de Davi foi curado com relação à arca. Ele deu ao povo pão e carne (o que os corvos traziam de manhã e a noite para Elias) e também as passas (uvas que representam o vinho, o sangue). As mesmas passas que Davi deu ao egípcio que o guiou até aos amalequitas, para a sua restituição.

1 Samuel 30.11 e 12 - “Acharam no campo um homem egípcio e o trouxeram a Davi; deram-lhe pão, e comeu, e deram-lhe a beber água. Deram-lhe também um pedaço de pasta de figos secos e dois cachos de passas, e comeu; recobrou, então, o alento, pois havia três dias e três noites que não comia pão, nem bebia água”.

O Egito espiritualmente representa o mundo. A nossa oferta vai resgatar os egípcios desta Terra para Igreja Apostólica de Cristo! Além do mais, aquilo que foi desprezado pelo inimigo servirá como grande benção nas nossas vidas!

A OFERTA DE JEREMIAS

“Palavra que veio a Jeremias da parte do SENHOR, no ano décimo de Zedequias, rei de Judá, ou décimo oitavo de Nabucodonosor. Ora, nesse tempo o exército do rei da Babilônia cercava Jerusalém; Jeremias, o profeta, estava encarcerado no pátio da guarda que estava na casa do rei de Judá. Pois Zedequias, rei de Judá, o havia encerrado, dizendo: Por que profetizas tu que o SENHOR disse que entregaria esta cidade nas mãos do rei da Babilônia, e ele a tomaria; que Zedequias, rei de Judá, não se livraria das mãos dos caldeus, mas infalivelmente seria entregue nas mãos do rei da Babilônia, e com ele falaria boca a boca, e o veria face a face; e que ele levaria Zedequias para a Babilônia, onde estaria até que o SENHOR se lembrasse dele, como este disse; e, ainda que pelejásseis contra os caldeus, não seríeis bem sucedidos? Disse, pois, Jeremias: Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Eis que Hananel, filho de teu tio Salum, virá a ti, dizendo: Compra o meu campo que está em Anatote, pois a ti, a quem pertence o direito de resgate, compete comprá-lo. Veio, pois, a mim, segundo a palavra do SENHOR, Hananel, filho de meu tio, ao pátio da guarda e me disse: Compra agora o meu campo que está em Anatote, na terra de Benjamim; porque teu é o direito de posse e de resgate; compra-o. Então, entendi que isto era a palavra do SENHOR. Comprei, pois, de Hananel, filho de meu tio, o campo que está em Anatote; e lhe pesei o dinheiro, dezessete siclos de prata. Assinei a escritura, fechei-a com selo, chamei testemunhas e pesei-lhe o dinheiro numa balança. Tomei a escritura da compra, tanto a selada, segundo mandam a lei e os estatutos, como a cópia aberta; dei-a a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaséias, na presença de Hananel, filho de meu tio, e perante as testemunhas, que assinaram a escritura da compra, e na presença de todos os judeus que se assentavam no pátio da guarda. Perante eles dei ordem a Baruque, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma esta escritura, esta escritura da compra, tanto a selada como a aberta, e mete-as num vaso de barro, para que se possam conservar por muitos dias; porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda se comprarão casas, campos e vinhas nesta terra. Jeremias 32.1-15

A – INTRODUÇÃO

Jeremias estava encarcerado no pátio da guarda. O povo estava cercado por Nabucodonozor e pelos babilônios em Jerusalém (lembre-se – muros derribados e portas queimadas), para depois ficar em cativeiro na Babilônia, situação esta que o próprio Jeremias havia profetizado. Em seguida, Hananel, que era primo de Jeremias, pediu para ele resgatar um campo que era seu que estava em Anatote. Isto era a lei do resgate, o resgate só poderia acontecer por alguém que fosse família.

Mas, se o povo fosse exilado na Babilônia, porque investir no campo que depois ficaria?

Nós somos homens e mulheres que investem naquilo que aos olhos humanos está falido – Igreja. O reino de Deus permanece, porque investimos.

Anatote no hebraico significa “resposta de oração”. Anatote era uma terra de sacerdotes e ficava a cinco quilômetros de Jerusalém, uma distância apostólica.

Quem aplicaria dinheiro numa terra que será invadida? Muitas pessoas podem perguntar isso para você.

Hananel no hebraico significa “Deus é gracioso” e Salum, que era tio de Jeremias, no hebraico quer dizer “o Senhor retribui”. Esta foi à oferta de Jeremias.

B – O QUE É A OFERTA DE JEREMIAS

1) É A OFERTA DAQUELE QUE INVESTE NO REINO DE DEUS NO DIA DO CERCO E DA PERSEGUIÇÃO.

A Babilônia quer o reino de Deus, quer aquilo que é de Deus. A obra demoníaca de Babel quer o reino de Deus.

Nós temos que lutar pela obra do Senhor, colocar a nossa vida por esta obra.

A Babilônia quer aquilo que a Igreja conquistou, semeou e colheu. O homem quer desvalorizar a obra de Deus.

2) É A OFERTA DAQUELE QUE TEM O DIREITO DE RESGATE.

Mateus 11:12 – “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.

Nós temos o direito de conquistar o reino de Deus à força.

Mateus 13:44 – “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.”

Nós temos uma aliança com a terra – somos Jeremias.

3) É A OFERTA DAQUELE QUE TEM UMA ALIANÇA.

Quem tem uma aliança não se envergonha. Não nos envergonhamos do evangelho, porque é o poder de Deus.

Jeremias pegou a escritura, colocou nas mãos de Baruque e fez com que todo mundo soubesse. Depois de muitos dias, as pessoas iriam saber que ele tinha uma aliança com aquela terra.

Nós vamos investir na obra do Senhor.

Aquele foi o melhor momento para Jeremias investir no reino de Deus, porque viriam dias de restauração.

Estes são dias de Jerusalém perseguida, mas os sinais dizem que estes são os momentos de maior prosperidade. São os dias de o maior derramar da prosperidade do Senhor. Os sinais mostram que estes são os momentos mais preciosos.

Faça propostas, trabalhe, negociem, os dias da maior liberação de prosperidade são no tempo da guerra. A liberação do Senhor está sobre a nossa vida.

C – QUAIS SÃO AS BÊNÇÃOS DESTA OFERTA

1) A MINHA CASA VAI TER VALOR.

Invisto no reino de Deus e a minha casa passa a ter valor. A nossa família vai ser bendita e bem-aventurada.

2) VAMOS COMPRAR CAMPOS NESTA TERRA.

Os campos representam a herança e o futuro. Não podemos imaginar aonde Deus vai nos levar.

3) AINDA SE COMPRARÃO VINHAS.

As vinhas significam o trabalho e a alegria. O nosso trabalho será valorizado. A nossa vida profissional vai explodir. A nossa vinha será poderosa nesta terra. Aonde há uma oferta, o diabo não pode tomar. Deus vai arrancar os posseiros. Ninguém pode impedir a obra de prosperidade do Senhor na nossa vida. Os destaques desta terra vão imergir da Igreja Apostólica de Cristo.

Investe no campo de Anatote. Se Jeremias estava preso, de onde ele tirou dinheiro para comprar o campo? Deus vai colocar na nossa mão.